O batismo

Vimos, portanto, que a semente calvinista da salvação só pelo crer, sem batismo, também se espalhou de tal forma que hoje é impossível afirmar se há alguma denominação evangélica que não creia ser suficiente ao visitante levantar a mão, vir até a frente do Pastor e receber uma oração para ser salvo. Ora, se a salvação é algo tão importante (tanto para a pessoa como para o Pastor!), a fórmula “levantar a mão + vir à frente + pastor orar = salvo” deveria ter vários exemplos na Bíblia; todavia, não consta um sequer. Lembrando: isto é apenas um fato, não meu julgamento. O que eu digo que é, sim,  meu julgamento: se não estiver descrito na Bíblia, saiu de alguma outra fonte, e essa fonte teve maior autoridade espiritual do que a Bíblia. Uma coisa é alguém ajudar a interpretá-la, esclarecê-la para as pessoas (eu mesmo estou fazendo isso); outra é alterar o sentido original, dizendo onde ela não diz. Se DEUS não disse, como pode o homem dizer que veio Dele a “interpretação” daquela passagem Bíblica?

Agora um ponto muito interessante: todas as denominações protestantes concordam com um princípio de interpretação bíblica pelo qual um texto qualquer, sem o contexto em que se insere, é pretexto para o surgimento de todo tipo de doutrina. Eu também penso assim, porque se esse princípio já é um dos mais importantes no estudo do Direito, expressando cautela na interpretação das leis, quanto mais cuidado e atenção sugere no trato das coisas espirituais! Curiosamente, porém, as denominações usam versículos isolados como fundamento da sua fórmula “crer = salvo (depois vem o curso de batismo + o batismo propriamente dito)”, e entre os argumentos mais usados está o ladrão crucificado junto com Cristo, que foi salvo sem batismo (Lc 23:39 a 43).

A chave para entender o que aconteceu ao ladrão na cruz é saber onde termina o Velho Testamento e onde começa o Novo Testamento (1), uma confusão tão comum quanto se discutir o que é o Evangelho. Entendê-la também me foi muito simples, desde quando deixei apenas a Bíblia me dizer onde estava essa divisão.

Primeiramente, “testamento” (falo como advogado) é um documento jurídico que trata de uma herança. Uma vez feito, passa a ser existente, mas é necessário que contenha disposições corretas segundo a lei; do contrário, será existente, porém inválido. Uma vez que exista e esteja de acordo com a lei, será existente, válido, mas ainda ineficaz, porque sua eficácia (ou momento a partir do qual passa a valer) só advém com a morte da pessoa, surtindo efeitos imediatamente.

(1) O Novo Testamento compreende uma nova aliança (ou promessa) de Deus, agora com toda a Humanidade e não apenas com os judeus, o que durou até que nascesse o Cristo, profetizado ao longo dos séculos. O Velho Testamento cumpriu o seu propósito com a vinda do Messias, e depois disso passou a ser apenas um registro histórico (e moral, cultural, geográfico, político etc.); fora isso, de nada serve em termos espirituais para hoje, conforme Hebreus 8:6-13 (repare o título deste capítulo: “A antiga aliança era o símbolo transitório da nova, superior e eterna, da qual Cristo é o mediador”). Veja também que Gálatas 3:23-25 diz que o VT nos serviu de aio (guia, orientação) para nos conduzir a Cristo.

Voltando à Bíblia e deixando que ela nos ensine, vemos em Hebreus 9:15-18 que: a) Cristo veio mediar o fim de uma aliança (ou Testamento) e o surgimento de uma nova, sendo preciso a intervenção da morte para remissão das transgressões (= perdão dos pecados); b) se há um testamento, é preciso que haja uma morte antes que o testamento tenha força de lei. É assim no Direito: ninguém pode dispor de herança de pessoa viva (art. 426 do Código Civil).

Logo, é a própria Bíblia que me ensina que o Novo Testamento começou com a morte de Jesus, e não com o seu nascimento! É por ser assim com os testamentos que ninguém faz um quando nasce.

Ocorre que em algum momento da História os últimos 27 livros bíblicos (a começar por Mateus, Marcos, Lucas e João) foram colocados no Novo Testamento literário, ou seja, por um arranjo dos organizadores (2), contando a história de Jesus, desde a gravidez de Maria até 40 dias após Sua ressurreição.

(2) Os vinte e sete livros do Novo Testamento afirmam ser inspirados por Deus (João 14:26; 16:13; Atos 1:2; Efésios 3:3-5) e foram seguidos como a autoridade religiosa da igreja do primeiro século (Atos 2:42; Hebreus 2:3-4; Judas 17; <st1:bcv_smarttag>2 Pedro 3:2; Colossenses 4:16; Apocalipse 1:3,11; <st1:bcv_smarttag>1 Tessalonicenses 5:27; 1 Timóteo 4:13; Efésios 2:20). Os escritores do Novo Testamento afirmaram a inspiração de outros escritores do Novo Testamento por citar uns aos outros (1 Timóteo 5:18 cita Lucas 10:7; <st1:bcv_smarttag>2 Pedro 3:15-16 confirmam os escritos de Paulo; Judas 17-18 cita <st1:bcv_smarttag>2 Pedro 3:3). Os Pais Apostólicos (95 d.C. a 300 d.C.) citaram extensivamente vinte e seis livros do Novo Testamento, aceitando-os como inspirados. Somente 3 Carta de João não é citado. Justino Mártir (140 d.C.), um escritor cristão afirmou que aos domingos nas assembleias de louvor as escritas dos apóstolos eram lidas juntamente com as escritas dos profetas (Primeira Apologia 1.67). É evidente, então, que não muito depois do encerramento da época apostólica, os escritos do Novo Testamento eram lidos de forma geral entre as igrejas. Um fragmento de uma lista dos livros do Novo Testamento foi descoberto no século dezoito por L. A. Muratori e é conhecido como o Fragmento Muratoriano, datado no final do segundo século. É uma cópia mutilada, mas possui vinte livros listados.  Se não fosse um fragmento, mutilado e com o início e final faltando, seria sem dúvida o documento mais completo. Os livros que não aparecem na lista são Mateus e Marcos (embora eles sejam pressupostos, porque o fragmento começa com um comentário sobre um livro anterior e depois menciona o “terceiro livro do Evangelho que é aquele de acordo com Lucas”), Hebreus, Tiago, <st1:bcv_smarttag>1 e 2 Pedro e 1 João. Orígenes, do terceiro século, fez uma lista de todos os livros do Novo Testamento, mas disse que Hebreus, Tiago, <st1:bcv_smarttag>2 e 3 João e Judas foram questionados por alguns (História Eclesiastica 6.25). Eusébio (260-340 d.C.) um grande historiador, reconheceu os vinte e sete livros do Novo Testamento. Atanásio de Alexandria (367 d.C.), um grande defensor da fé forneceu uma lista dos vinte e sete livros do Novo Testamento.  Mais tarde Jerônimo (347-420 d.C.) e Agostinho (354 d.C.) confirmaram e defenderam os vinte e sete livros como inspirados.

Assim, quando analiso na Bíblia todas as vezes que alguém aparece salvo sem batismo, esse fato está em algum momento entre o início da vida pública de Jesus e a Sua morte por crucificação, ou seja, no Velho Testamento BÍBLICO (embora Novo Testamento literário, organizado por homens). Nele vemos um Jesus vivo, salvando várias pessoas só pelo poder de Sua vontade (3), sendo o ladrão na cruz o último. Antes dele, temos a mulher que tinha uma hemorragia (Mateus 9:19-22) e a mulher que ungiu os pés de Jesus (Lucas 7:48-50).

(3) Vimos que “salvação” é a consequência positiva e natural que sucede ao perdão dos pecados de uma pessoa em uma condição espiritual de separada de Deus, conforme Romanos 3:23 e Atos 2:36-38. Mas se, antes de ser morto e ressuscitar, bastava à pessoa crer e Jesus a salvava, vemos em Marcos 16:15-16 que o Senhor (depois de ressuscitar, ou seja, agora debaixo de um Novo Testamento bíblico, não literário) mantém a fé; porém, introduz um novo elemento, condicionado ao querer da pessoa: o batismo. Não existia Evangelho para obedecer quando ladrão estava na cruz, pois se o Evangelho é a vinda, morte e ressurreição de Jesus, como já visto, Jesus já tinha vindo, mas AINDA não tinha morrido e ressuscitado. Logo, o ladrão estava debaixo da Velha Aliança! Ninguém tinha como crer no Evangelho, porque ele ainda não tinha atingido sua eficácia!!

Assim, ao conferir novamente os fatos, não é novidade alguma ver Cristo salvando o ladrão na cruz da mesma forma com que salvou as outras pessoas, antes de morrer e ressuscitar: pelo próprio poder de Sua palavra. O ladrão na cruz foi apenas o último a ser salvo daquela forma, e da ressurreição em diante não há um só exemplo de alguém se batizando “depois de salvo por Jesus” (4), para confirmar sua salvação, mas para ser salvo.

(4) Lendo atentamente, percebe-se que João Batista aparece (depois de quatro séculos de silêncio, desde o último profeta, Malaquias) pregando o batismo de arrependimento, pois viria alguém após si, mais poderoso, de quem não era digno de desatar-lhe as sandálias dos pés. Ora, João pregava a uma multidão, e isso chamou a atenção de fariseus (os mestres da lei de Moisés) e de saduceus (os sacerdotes judeus). Na verdade, Mateus 3:11-12 fala de 3 batismos: de água (João), no Espírito (Jesus, no Dia de Pentecostes de Atos 2 e fogo (para os inimigos de Jesus, no inferno de fogo). Também há o batismo na água que Jesus mandou, que é o batismo de Efésios 4:5 (e Atos 2:38; 10:47-48; 8:36, etc.), pois se o batismo de João parou com a morte dele, o batismo com o Espírito foi uma profecia cumprida para iniciar o reino (Atos 2), e assim perpetuá-lo, até o dia do julgamento final, quando ocorrerá o batismo de fogo para os inimigos de Jesus. Logo, temos um batismo anterior à revelação de Jesus, outro no julgamento final, e o batismo que sobrou: aquele que Jesus mandou para todas as nações (Mateus 28:18-20, Marcos 16:15-16).

Igualmente, após morrer e ressuscitar (inaugurando o Novo Testamento bíblico, de acordo com previsão expressa de Hebreus 9:15-18), todas as pessoas relatadas como aquelas que creram só foram chamadas de salvas depois de serem batizadas, sem exceção (Atos 2:36-41; 8:12, 26-40; 16:22-35; 19:1-5; 22:1-16).

Este é mais exemplo da importância de ser compreender o contexto bíblico, muitas vezes só uma questão de ler um pouco antes e um pouco depois dos versículos isolados usados pelo protestantismo para excluir o batismo como requisito essencial à salvação (5). Vamos fazer um teste? Pegaremos esses versículos isolados (todos escritos tempos após Jesus dizer “crer + batizar = salvo”), colocaremos no contexto e veremos se o sentido do pretexto muda (6).

(5) Um aviso importante é que nenhum versículo abrange todos os passos sobre a salvação (=perdão dos pecados). De fato, é novamente em razão do contexto que se compreende a salvação como a somatória de fé + arrependimento + confissão + batismo + perseverança cristã.

(6) Outro ponto pacífico entre as denominações é que Deus, sendo Justo, não poderia proporcionar várias formas de alguém ser salvo, mas apenas UMA, à disposição de toda a Humanidade, como se vê em Atos 10:34 e Hebreus 2:11 (Deus não faz acepção de pessoas). Logo, não é a obediência a qualquer fórmula que salva, mas àquela dada por Deus.

A propósito, vemos o final do livro de Lucas (24:50-53) encaixando-se no início do livro de Atos (1:6-11), cuja autoria é consensualmente atribuída a Lucas, e sendo o livro de Atos o primeiro depois da ordem para evangelização e batismo dada por Jesus, é dele que tiramos os exemplos das pessoas salvas apenas após o batismo.

O primeiro exemplo está em Atos 8:26-39, onde se lê sobre Filipe, que subiu em uma carruagem para ajudar um eunuco (escravo egípcio) a compreender uma profecia antiga (7). Filipe então, após explicar a profecia, “anunciou-lhe a Jesus” e, quando o eunuco achou um lugar com água, pediu para ser batizado porque cria que “Jesus Cristo é o Filho de Deus”. Como o eunuco teria concluído que precisava ser batizado, se Filipe tivesse falado apenas uma parte do que Jesus ensinou?

(7) O trecho refere-se a Isaías 53 (de acordo com os estudiosos, escrito por volta de 700 a.C.), combinando com o que Paulo disse em 1 Coríntios 15:3 (que Cristo morreria pelos nossos pecados, segundo diziam as Escrituras).

Voltando alguns versículos no mesmo capítulo, em Atos 8:12 vemos que Filipe “evangelizava a respeito do nome de Jesus Cristo” e com isso homens e mulheres iam sendo batizados. O que Filipe pregava? Que Jesus morreu e ressuscitou! Assim também aconteceu ao eunuco: convencendo-se de que esse Jesus anunciado era o “Filho de Deus” (isto é, o Cristo), Filipe o batizou.

O próximo exemplo é o do carcereiro responsável pela guarda de Paulo e Silas na prisão (Atos 16:29-31). Ao perguntar o que deveria fazer para ser salvo, responderam-lhe “…Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa”. Se a história terminasse aí, teríamos uma forte evidência em favor do calvinismo (crer = salvo); pior: se o carcereiro acreditasse literalmente no que estava ouvindo e fosse embora, saberia que tinha salvado não apenas a si mesmo como também aos que estavam lá na sua casa, sem ouvir (concorda?). Mas, a exemplo da salvação do eunuco, onde lemos um pouco antes, aqui podemos conferir, lendo nos dois versículos seguintes, que Paulo e Silas pregaram ao carcereiro “e a todos os de sua casa” (v. 32), sendo que “foi ele batizado, e todos os seus” (v. 33).

Para concluir, note que – apenas depois de batizados – o eunuco estava “cheio de júbilo” (Atos 8:39), ao passo que o carcereiro “manifestava grande alegria” (Atos 16:34). Saberia responder a razão desta alegria? Está no significado do batismo e sua relação com o Evangelho, validando assim as palavras de Cristo e finalmente tornando claro o plano da salvação, tudo conforme Romanos 6:3-11:

“Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança de sua morte, certamente, o seremos também na semelhança de sua ressurreição, sabendo isso: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez por todas para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”.

Logo, de acordo com o que Pedro (inspirado pelo Espírito da verdade de João 16:13) respondeu à multidão em Atos 2:38 (arrependam-se e cada um de vós seja batizado, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o Espírito Santo), precisamos fazer duas coisas (arrepender e ser batizado) para receber de Deus, na pessoa de Jesus, outras duas (perdão dos pecados e o Espírito Santo, que passa a habitar em nós e nos ressuscitará como fez com Cristo). Note que no v. 39 Pedro diz que os destinatários dessa promessa não são apenas aqueles ali reunidos, mas “vós, vossos filhos e para todos que ainda estão longe”, seguindo-se o batismo de “quase três mil pessoas” (v. 41).

Biblicamente falando, portanto, restam algumas perguntas para reflexão: a) quem creu no Evangelho, mas não se batizou, teve seus pecados perdoados?; b) se alguém já se considera salvo (=pecados perdoados) só por crer, então pra quê batizar, ou que propósito teria esse ato?; c) se já estou salvo porque cri na pregação e oraram pelo perdão dos meus pecados (=salvação=céu), mas preciso fazer um curso antes de me batizar naquela igreja, quer dizer que é mais fácil entrar no céu do que entrar para aquela igreja?

Toda uma polêmica se levanta quanto à situação da pessoa a quem foi pregado o Evangelho, tendo crido e se arrependido de verdade, com todo o seu coração, mas morre antes de se batizar. Discutir é temerário, silenciar é desconfortável. Uma resposta que pode satisfazer é pensar na Bíblia como se ela tivesse apenas duas páginas: a da direita dizendo o que é necessário para se ter a salvação e a da esquerda em branco, não dizendo em que situações permanece caracterizada a condenação. Assim, olhando para a página da esquerda, vejo que não sou eu quem julga o destino espiritual de ninguém (do contrário, eu seria Deus), mas olhando para a página da direita, se creio, também não serei displicente em desobedecer ao que o próprio Jesus me manda fazer. Logo, se descarto o batismo, estou desobedecendo ordem direta de Cristo, ordem essa dada em meu próprio benefício, por Seu amor por mim! No Cristianismo bíblico, original e sem distorções, eu não preciso fazer nada além de me batizar para pagar os meus pecados, porque Alguém já fez isso por mim na cruz!

 

Conclusão

A Bíblia relata que já naquela época não houve consenso acerca dessa obediência (8); todavia, deixou advertências expressas sobre as consequências da desobediência (9). Mas, se eu creio (fé) que Ele salva através do batismo (obediência), vejo na Bíblia o propósito de segui-Lo (10), porque assim Ele desejou, desde sempre (11).

(8) Romanos 10:16 Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou em nossa pregação?

(9) 2 Tessalonicenses 1:8-9. “… contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder”;

(10) Hebreus 5:8-9. “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem”.

(11) 1 Pedro 1:18. “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós”.

Concluindo, a Bíblia, enquanto instrumento da vontade de Deus, nunca mencionou em lugar algum que alguém tenha obrigatoriamente que crer em Jesus (é seu livre arbítrio aceitar ou não), mas deixou uma mensagem clara, traduzida na nossa própria língua, para mostrar a todo aquele que quiser crer que então obedeça ao mandamento do batismo, e o Filho de Deus cumprirá Sua promessa (a vida eterna).


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